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Vacinas, medicamentos, reativos: conheça a linha de produção da Fiocruz


03/09/2013

Fonte: Jornal Linha Direta/ Fiocruz

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A história da criação da Fiocruz, no início do século 20, remete para a produção de soros e vacinas contra a peste bubônica. Já naquela época, a Fundação, então denominada Instituto Soroterápico, era responsável por tecnologia pioneira na fabricação de substâncias imunobiológicas. Com o tempo, a instituição ampliou ações na geração de conhecimento, mas continuou desenvolvendo e produzindo diferentes insumos, como novas vacinas e medicamentos, sempre visando ao fortalecimento do sistema público de saúde nacional. Devido a essa variedade de produtos, hoje, mesmo quem conhece a Fundação às vezes tem dificuldade de responder: o que ela produz? O Jornal Linha Direta publicou, em sua edição de julho/agosto, uma matéria que busca esclarecer todas essas frentes de produção.

Veja a reportagem na íntegra.

Medicamentos à base de plantas, novas vacinas, métodos de diagnóstico, fármacos e biofármacos estão entre as atividades diárias desenvolvidas pela Fundação. Atividade relevantes no contexto atual de políticas públicas de ciência e tecnologia, voltadas à inovação do complexo produtivo em saúde, mostra a matéria, da repórter Daniela Savaget. Na prática, três unidades estão vinculadas, diretamente, ao campo da produção na Fiocruz. O Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos) é responsável pela produção de vacinas, biofármacos e kits reagentes para diagnóstico de doenças (reativos). Estes kits também são produzidos pelo Instituto Carlos Chagas (ICC/Fiocruz Paraná). O Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos), por sua vez, garante a fabricação de medicamentos que atendem a programas específicos do Ministério da Saúde. A produção é voltada, entre outras áreas, para doenças endêmicas, como a tuberculose; para doenças do sistema nervoso central; e para hipertensão e diabetes.

Em 2012 foram entregues por Biomanguinhos 103 milhões de doses de vacinas; 8,79 milhões de reativos para diagnóstico; e 11 milhões de frascos de biofármacos. Para alcançar tais números, é traçado um caminho que inclui a preocupação constante com a melhoria dos serviços prestados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a avaliação do interesse público, da tecnologia disponível, dos investimentos e da economia futura. As vacinas são produzidas no Complexo Tecnológico de Vacinas (CTV), no Campus de Manguinhos, um dos maiores centros de produção da América Latina.

Na outra ponta do Rio de Janeiro, em Jacarepaguá, Farmanguinhos produz mais de um bilhão de medicamentos por ano. A unidade atende aos programas estratégicos do governo federal que são distribuídos à população pelo SUS. Entre os produtos do Instituto estão antibióticos, antiinflamatórios, antiinfecciosos, antiulcerantes, analgésicos, medicamentos para doenças endêmicas - como malária e tuberculose -, antirretrovirais para a Aids e medicamentos para o sistema cardiovascular e o sistema nervoso central. 

A reportagem mostra ainda que outros campos de produção da Fundação dizem respeito aos biofármacos, ou medicamentos biológicos, e aos fitoterápicos. E aborda as Parcerias para Desenvolvimento Produtivo, importantes para os processos de desenvolvimento e de produção.

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