19/11/2013
Fonte: Fiocruz Brasília
O seminário A criptococose no Brasil: Implantação da Rede Criptococose do Brasil no Distrito Federal reunirá especialistas no próximo dia 29 para debater o tema, na Fiocruz Brasília. As inscrições podem ser feitas on-line até o dia 28.
A criptococose é uma micose causada pelo fungo cryptococcus, que apresenta duas variedades: neoformans e gattii. A primeira acomete com frequência pacientes com Aids, nos quais 6% dos casos notificados, de 1980 a 2012, apresentavam a doença, segundo dados do Ministério da Saúde. A segunda variedade, gattii, é endêmico nas regiões Norte e Nordeste e apresenta alta letalidade, entre 35% a 40% dos casos detectados.
A doença não é de notificação compulsória, por isto os dados são dispersos e pouco confiáveis, o que impossibilita estabelecer a magnitude real da doença no Brasil, conforme consta no documento Estudo Clínico-Epidemiológico da Criptococose no Brasil: Criação de uma rede integrada de pesquisa multidisciplinar, elaborado pela coordenadora da Rede e pesquisadora do Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas (Ipec/Fiocruz), Márcia dos Santos Lazéra. O organizador científico do encontro em Brasília, Vitor Laerte Pinto, destaca a importância de a Rede mapear a doença e, assim, suprir a falta de informação permitindo conhecer, de fato, a situação epidemiológica no Brasil.
O seminário é organizado pelo Programa de Epidemiologia e Vigilância em Saúde da Fiocruz Brasília (Pepivs), Programa de Pós-graduação em Ciências Genômicas e Biotecnologia da Universidade Católica de Brasília (UCB) e pelos Programas de Pós-graduação em Biologia Molecular e em Medicina Tropical da Universidade de Brasília (UnB).
Participam do evento o pesquisador Wieland Meyer, da Universidade de Sidnei, na Austrália, que ministrará palestra sobre a epidemiologia da criptococose e seus agentes no mundo; o pesquisador Bodo Wanke, do Ipec/Fiocruz, que falará sobre a criptococose no Brasil; André Nicola, da Universidade Católica de Brasília (UCB), que abordará as interações patógeno-hospedeiro na criptococose; Luciana Trilles, do Ipec/Fiocruz, que falará sobre os métodos moleculares aplicados a epidemiologia molecular dos fungos e Márcia Lazera, que comentará sobre a estruturação da Rede.
A criptococose no Brasil: Implantação da Rede Criptococose do Brasil no Distrito Federal
Data: 29/11
Programação
Local: Auditório interno da Fiocruz Brasília
Avenida L3 Norte, Campus UniversitárioDarcy Ribeiro, Gleba A - Brasília , DF
Saiba mais.