Revista Poli completa cinco anos com edição que debate a trajetória da Constituição

A edição de novembro da Revista Poli – Saúde, Educação e Trabalho chega às ruas com uma marca: há exatos cinco anos, nascia a publicação. Em vez de um número comemorativo, porém, a revista traz um conteúdo ainda mais contundente do que aquele que apresentava em suas páginas, no volume inaugural. Ao se voltar para o aniversário de 25 anos da Constituição Federal, as reportagens desta edição mostram como ainda há enormes obstáculos para a plenitude do ciclo democrático que se reivindicava nos meados dos anos 1980. "Buscando dar continuidade à sua primeira edição, publicada exatamente cinco anos atrás também com o conteúdo temático exclusivo sobre a Constituição Federal, que naquele momento completava duas décadas, esta revista traz uma outra abordagem: agora, tematizamos não as conquistas, mas as derrotas que os movimentos sociais organizados em torno das pautas mais progressistas tiveram tanto na redação original do texto constitucional quanto no processo de desmonte que ele sofreu ao longo desses 25 anos", aponta o editorial da revista.

A reportagem de capa mostra como o embate entre os movimentos sociais em ascensão e os grupos conservadores organizados resultou também em perdas já no texto original da Constituinte. Outra matéria aponta para a forma como mudanças na Constituição durante os anos 2000 aprofundaram perdas de direitos sociais que marcaram a década anterior. Mais adiante, um levantamento enumera as Propostas de Emenda Constitucional (PECs) que, hoje, ameaçam os direitos sociais em diversas áreas. Em entrevista, o médico Gastão Wagner, militante histórico da Reforma Sanitária, faz uma análise da trajetória dos 25 anos do Sistema Único de Saúde.

Leia a revista na íntegra.