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Pesquisadora da Fundação é finalista do Prêmio Cláudia, na categoria Ciências


10/06/2014

Fonte: IOC/ Fiocruz

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"Engenheira" de novas vacinas, a pesquisadora do Laboratório de Biologia Molecular de Flavivírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), Myrna Bonaldo, é uma das três finalistas do Prêmio Cláudia, na categoria Ciências. Criado em 1996, a premiação destaca mulheres brasileiras empenhadas em construir um país melhor. Ao todo, são cinco categorias de atuação: Ciências, Políticas Públicas, Cultura, Negócios e Trabalho Social.

A votação pública para o prêmio está aberta e segue até o dia 30 de setembro, pela internet. Não há limite para o número de votos e o resultado será divulgado em outubro, em São Paulo. Clique aqui para votar.

O estudo

A indicação para o prêmio está ligada às contribuições de Myrna e sua equipe junto a pesquisadores norte-americanos no desenvolvimento de uma vacina contra o HIV. Em artigo publicado na revista científica Nature, em setembro de 2012, o grupo apontou a abertura de um novo paradigma na busca de uma possível vacina para a Aids. Até então, as pesquisas buscavam uma abordagem focada nos anticorpos contra a síndrome. O estudo liderado por David Watkins (Universidade de Miami) com colaboração de quatro brasileiros, usou como foco uma abordagem celular, tendo como alvo as células T CD8. Myrna é a única mulher do grupo.

Baseado em um método desenvolvido e patenteado por pesquisadores da Fiocruz em 2005, Myrna utiliza a vacina da febre amarela (uma vacina de vírus atenuado utilizada desde 1937 e comprovadamente segura e eficaz, cujo principal fabricante mundial é a Fiocruz) como uma "plataforma", na qual introduz modificações genéticas que poderão servir como imunizantes para outras doenças. Com esta estratégia, ela também tenta produzir vacinas para malária e doença de Chagas.

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