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Negativos de vidro da Fundação são reconhecidos como Patrimônio da Humanidade

Foto antiga de Ezequiel Dias e funcionários nas instalações dos primeiros laboratórios da atual Fiocruz (1904)

27/09/2012

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Fonte: COC/Fiocruz

O acervo de negativos de vidro do Fundo Instituto Oswaldo Cruz foi reconhecido pela Unesco, por meio do Programa Memória do Mundo, como patrimônio relevante para a história da Humanidade. O conjunto, formado por 7.680 itens - uma parcela dos documentos iconográficos do Fundo Instituto Oswaldo Cruz -, abrange cerca de 20 mil peças e está sob a guarda da Casa de Oswaldo Cruz (COC/Fiocruz).

Produzidos por J. Pinto, fotógrafo contratado pelo próprio Oswaldo Cruz – um apaixonado por fotografia –, e que permaneceria na instituição entre 1903 e 1946, os negativos de vidro apresentam em múltiplas imagens a origem do Instituto, em cenas cotidianas das atividades de produção de soros e vacinas, de pesquisa e ensino em medicina experimental. Integram também o conjunto as imagens produzidas durante as expedições pioneiras de cientistas de Manguinhos às regiões Nordeste, Norte e Centro-Oeste.

Divulgadas em relatórios oficiais e nas Memórias do Instituto Oswaldo Cruz, o principal periódico da área biomédica na América Latina, esses registros produziram impacto na formulação e concretização de políticas de saúde empreendidas pelo governo federal. São exemplos: a elaboração do Plano de Defesa da Borracha, solicitado pela Superintendência de Defesa da Borracha; o levantamento de regiões abrangidas pela Inspetoria de Obras Contra as Secas; a fundação da Liga Pró-Saneamento, que deu origem ao Departamento Nacional de Saúde Pública, criado em 1920.

Leia mais.

  • Pacheco Leão (à esquerda, de chapéu) com habitantes de Massarabi (AM), em fevereiro de 1913. Acervo COC/Fiocruz
  • Foto (de Vinícius Pequeno) de um dos negativos de vidro que compõem o acervo da COC de fotos históricas da Fiocruz.
  • Cais da baía de Guanabara que servia ao Instituto de Manguinhos, em 1904. Acervo COC/Fiocruz
  • Projeto de arqutetura da antiga cavalariça do Instituto Manguinhos. Arquiteto Luis de Moraes. Julho de 1905. Acervo COC/Fiocruz
  • Ezequiel Dias (à esquerda), outro pesquisador e funcionários nas antigas instalações dos primeiros laboratórios, na Fazenda de Manguinhos (1904). Acervo COC/Fiocruz.
  • Mãe e filho doentes, exemplo das condições de saúde das populações dos povoados visitados pelas expedições do IOC. (1912-1913). Acervo COC/Fiocruz.
  • Carlos Chagas, Pacheco Leão e outros membros de expedição à Amazônia em 1913. Acervo COC/Fiocruz
  • Foto antiga (1911-1913) de família em frente a sua casa sendo visistada por expedições do IOC. Acervo COC/Fiocruz

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