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Medicamento usado por 20% dos soropositivos terá fabricação nacional


30/11/2012

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Em 2013 começará a ser distribuído na rede pública de saúde mais um medicamento com rótulo nacional para o tratamento da Aids: o Sulfato de Atazanavir. Nesta sexta-feira (30/11), véspera do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, uma cerimônia na Fiocruz oficializou o processo de transferência de tecnologia para a produção do medicamento no país. O antirretroviral, distribuído aos pacientes do SUS, é usado por cerca de 45 mil pessoas – cerca de 20% do total de pacientes.

A produção nacional do Atazanavir será possível graças a uma Parceria de Desenvolvimento Produtivo (PDP) firmada entre o Ministério da Saúde – por meio do Instituto de Tecnologia em Fármacos (Farmanguinhos) da Fiocruz) – e o laboratório internacional Bristol-Myers Squibb. Atualmente, o Atazanavir é importado e a expectativa é de que o Ministério da Saúde economize cerca de R$ 385 milhões durante os cinco anos de parceria.

Autossuficiência

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, presente à cerimônia, destacou que com a inicitaiva, o Brasil terá capacidade para se tornar autossuficiente na produção do Atazanavir e fortalecer a indústria farmoquímica nacional.

O Sulfato de Atazanavir é um antirretroviral da classe dos inibidores de protease (IP), e constitui uma importante droga para o tratamento de pacientes com infecção por HIV/Aids. Atualmente, ele é indicado para início de terapia como medicamento preferencial entre os inibidores de protease na composição de esquemas terapêuticos das diretrizes internacionais do Departamento de Saúde dos Estados Unidos (DHHS, na sigla em inglês), da Sociedade Internacional Antiviral (IAS, na sigla em inglês), da Sociedade Clínica Europeia de Aids (EACS, na sigla em inglês) e da Organização Mundial da Saúde (OMS). 

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