28/02/2013
Fatores intervenientes na cura de pacientes com tuberculose em Vitória. Esse é o tema da dissertação de mestrado de Paula Corrêa da Silva, que a apresentou à Escola Nacional de Saúde Pública (Ensp/Fiocruz). Seu estudo fez um corte retrospectivo, abrangendo 207 pacientes adultos com tuberculose nas formas pulmonar e pulmonar + extrapulmonar que foram notificados e tratados pelas Unidades de Saúde da Família (USF) de Vitória (ES) nos anos de 2009 e 2010.
Foram identificados fatores associados com a não cura de pacientes com tuberculose, destacando-se comorbidades como uso de drogas ilícitas e HIV, organização do serviço de atenção primária à saúde (profissional da supervisão e indicação para tratamento supervisionado) e formas da doença.
Como resultados da pesquisa, Paula constatou que, dos 207 pacientes com diagnóstico de tuberculose (nas formas pulmonar e pulmonar + extrapulmonar), 183 pacientes (88%) obtiveram cura. Entre os casos notificados, 67% foram tratados por duas Unidades da Família, que também oferecem o Programa de Controle da Tuberculose (PCT).
Com base na modelagem estatística, os fatores significativamente mais associados à não cura da tuberculose foram uso de drogas ilícitas, tratamento supervisionado por outros profissionais, não indicação para o tratamento diretamente observado de curta duração (Dots), testagem positiva para o HIV e apresentação da forma da tuberculose pulmonar + extrapulmonar.
Leia a reportagem completa no Informe Ensp.