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Crise da água e modelo de desenvolvimento é tema de nova edição da Poli

Imagem de tronco de árvore em terreno seco

30/03/2015

Fonte: EPSJV/Fiocruz

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E se a economia que você consegue fazer desligando o chuveiro enquanto toma banho ou lava sua louça significar muito pouco em comparação com o gasto de água provocado por atividades econômicas como o agronegócio e a mineração? É o que denuncia a matéria de capa da nova edição da revista Poli – Saúde, Educação, Trabalho. Nela, pesquisadores discutem a crise da água à luz de um modelo de desenvolvimento predatório dos recursos naturais. E apontam como o progressivo desmonte da legislação ambiental em nome dos interesses empresariais contribuiu para a escassez que estamos vivendo agora. “Mais uma crise que cai no colo das pessoas erradas”, diz o editorial.

A edição traz também reportagens sobre o ajuste fiscal para os trabalhadores, que chegou com a crise econômica aqui e na chamada Europa do Sul. Nessa reportagem, pesquisadores e sindicalistas analisam os impactos e as justificativas do governo brasileiro para tomar iniciativas como as Medidas Provisórias 664 e 665, que restringem benefícios trabalhistas e beneficiários como parte do pacote de ajuste fiscal. Na Entrevista, o economista Marcelo Carcanholo fala das causas estruturais da crise e discute caminhos alternativos ao modelo econômico adotado no país, que ele não tem dúvida de classificar como neoliberal.

E ainda nesta edição, a relação interessada entre os interesses públicos e privados no Brasil aparece, claramente, na matéria que discute os resultados de uma pesquisa sobre o financiamento da campanha eleitoral do ano passado por empresas de planos de saúde. Por fim, a resenha desta edição analisa o livro O canto da Sereia: crítica à ideologia e aos projetos do ‘Terceiro Setor'.

Veja a edição completa.

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