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Diretor do Instituto Nacional de Saúde Pública de Moçambique visita Fiocruz para avanços em cooperação


24/04/2024

Cristina Azevedo (Agência Fiocruz de Notícias)

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Por três dias, uma delegação do Instituto Nacional de Saúde (INS) e dos Laboratórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Moçambique esteve na Fiocruz a fim de identificar novas áreas de colaboração e ampliar a parceria. Liderados pelo diretor dos Laboratórios de Saúde Pública do INS, a delegação moçambicana visitou as várias unidades da Fiocruz no Rio de Janeiro, do campus Manguinhos ao campus Jacarepaguá, passando pelo campus Maré, dos dias 17 a 19 de abril. 

Delegação do Instituto Nacional de Saúde (INS) e dos Laboratórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) de Moçambique esteve na Fiocruz (foto: Pedro Linger)

 

Integrada pelo diretor dos Laboratórios do INS, Nédio Mabunda; pelo chefe de Departamento de Serviços de Referência do INS, Adolfo Vubil; e pelo especialista de Laboratórios do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC Moçambique), Flávio Faife, a delegação veio especialmente interessada em experiência de gestão, coordenação de rede de laboratórios, uma possível transferência de tecnologia laboratorial, desenvolvimento tecnológico, formação de profissionais e suporte técnico.

A viagem é um desdobramento da visita do ministro da Saúde de Moçambique, Armindo Daniel Tiago, em novembro do ano passado. O grupo demonstrou um interesse em especial pelas áreas de bioinformática, toxicologia, estudo de vetores, parasitologia, virologia e desenvolvimento tecnológico.

“Eles desejavam conhecer a estrutura dos laboratórios de referência, tanto do Ministério da Saúde quanto da Fiocruz”, explicou a assessora para África e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) do Centro de Relações Internacionais em Saúde (Cris/Fiocruz), Erika Kastrup. Ela acompanhou o grupo, junto com Augusto Paulo Silva, diretor do escritório da Fiocruz em Maputo.

A delegação moçambicana começou pelo campus Manguinhos, visitando o Complexo Tecnológico de Vacinas, do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos/Fiocruz), além do Centro Hospitalar do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas (INI/Fiocruz) e do Castelo Mourisco. Após o almoço na Residência Oficial, onde foram recebidos pela coordenadora geral de Vigilância e Saúde e Laboratórios de Referência/Fiocruz, Tania Maria Peixoto Fonseca, e pelo vice-coordenador do Cris/Fiocruz, Pedro Burger, eles tiveram uma reunião que incluiu ainda outros integrantes da Fundação.

O segundo dia de visita se dividiu entre o campus Maré e campus Manguinhos. O grupo moçambicano pôde conhecer o Centro de Pesquisa, Inovação e Vigilância em Covid-19 e Emergências Sanitárias, a Unidade de Apoio Diagnóstico (Unadig), a Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS/Fiocruz), terminando com uma reunião no Cris/Fiocruz.

O último dia da viagem se destinou ao Centro de Referência Professor Hélio Fraga, da Ensp/Fiocruz, em Curicica, no Campus Jacarepaguá. Lá foi possível uma visita completa aos prédios de laboratórios, incluindo o NB3 - que é o terceiro nível de biossegurança, também conhecido como nível de contenção, e que se destina ao trabalho com microrganismos de elevado risco individual e baixo risco para a comunidade, que podem ser contraídos pelas vias respiratórias. O grupo foi ainda ao polo de ensino, com alojamento para estudantes e pesquisadores, encerrando a viagem. A partir daí, novos programas de cooperação devem ser desenhados.

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