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Presidência promove 1ª Câmara Técnica de Pesquisa de 2017


06/04/2017

César Guerra Chevrand (AFN) e Vinícius Ameixa (VPPCB)

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Com a presença de representantes da área de pesquisa das unidades da Fundação Oswaldo Cruz de todo o país, a Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) promoveu, entre os dias 14 e 16 de março, a 1ª Câmara Técnica de Pesquisa de 2017. O encontro realizado em Manguinhos, no Rio de Janeiro, teve como principais objetivos debater e propor estratégias de promoção e direcionamento da pesquisa na Fiocruz, visando a integração, fortalecimento e resolutividade com as demais ações da instituição.

Nísia Trindade Lima e Rodrigo Correa-Oliveira enfatizaram a necessidade de integrar a pesquisa na Fiocruz (Fotos: Peter Ilicciev - CCS/Fiocruz)

 

Prestigiando a abertura dos trabalhos, a presidente da Fundação, Nísia Trindade Lima, saudou a primeira câmara técnica realizada em sua gestão e destacou os esforços da Presidência por um trabalho mais integrado e matricial. De acordo com Nísia, o enfrentamento da epidemia de zika foi um bom exemplo da articulação de diferentes áreas de pesquisa dentro da Fiocruz.

“As Câmaras são fóruns fundamentais para o nosso planejamento. Nós devemos pensar a política de pesquisa, não apenas seus editais, a partir de uma ideia não segmentada, não dividindo entre pesquisa básica e aplicada ou por área de conhecimento, mas por problemas. É isso quer a agenda contemporânea da Saúde nos demanda. Nós devemos valorizar uma coisa que a Fiocruz tem: a presença de toda a cadeia de conhecimento, de todas as áreas que possam se debruçar sobre as questões da Saúde”, afirmou a presidente.

Em sua apresentação, o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas, Rodrigo Correa-Oliveira, explicou as diretrizes que estruturam o trabalho da VPPCB, hoje dividida em quatro grandes áreas: geração e difusão do conhecimento de excelência; pesquisa, inovação e desenvolvimento tecnológico; desenvolvimento do Parque Tecnológico Institucional - Rede de Plataformas; e ações estratégicas de Pesquisa Translacional. Rodrigo Correa-Oliveira enfatizou a importância da Câmara Técnica para articular as áreas de pesquisa da Fiocruz.

“A Vice de Pesquisa está trabalhando arduamente na revisão de todos os nossos programas, com foco em áreas estratégicas. Nós contamos com o apoio dos gestores e pesquisadores em atividades contínuas, voltadas não somente para o aprimoramento da nossa pesquisa, mas também para a discussão de novas áreas em que devemos atuar. As demandas têm que vir dos pesquisadores para a Presidência e a Presidência deve articular o trabalho junto com todas as unidades”, disse o vice-presidente.

Rodada de apresentações

Os três dias da Câmara Técnica de Pesquisa foram marcados por intensos debates e pela apresentação individual de cada gestor ou pesquisador sobre a área de pesquisa de sua unidade, envolvendo força de trabalho, orçamento, plataformas tecnológicas, compras e equipamentos, estratégias e alinhamento sobre as prioridades em linhas de pesquisa, bolsas para pesquisadores, publicação de artigos científicos, comunicação, oportunidades de fomento.

Pesquisadores da Fiocruz de todo o Brasil apresentaram seus trabalhos na primeira Câmara Técnica de 2017

 

Entre os principais pontos de discussão dos representantes das unidades estiveram as ações para fomentar e desenvolver a carreira dos jovens pesquisadores; a melhoria no fluxo de informação, para que as unidades estejam cientes de todos os editais; a integração e cooperação interinstitucional para otimização de recursos; a revisão do papel dos programas translacionais; a política de integração de dados de pesquisa entre as diferentes unidades, para abertura de possibilidades de colaborações; e o melhor aproveitamento de ferramentas digitais para pesquisa.

Na avaliação da Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), os termos-chave do evento foram: integração das ações em pesquisa; prioridades em pesquisa visando as missões da Fiocruz e criatividade em iniciativas para inovações em pesquisa de forma sustentável. As próximas ações definidas são a realização de uma Câmara Técnica de Pesquisa com pauta específica para discussão sobre os programas de pesquisa translacional e plataformas tecnológicas e outra Câmara Técnica extraordinária para discussão sobre a Lei da Biodiversidade (Lei 13.123 de 2015).

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