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Fiocruz participa de debate sobre saúde pública em Tóquio

16/02/2018

Por: Paulo Schueler (Bio-Manguinhos)

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Consultora de Bio-Manguinhos, Cristina Possas tem largo histórico de contribuição à formulação de políticas públicas em saúde, tendo inclusive papel de coordenação na reforma sanitária, que impactou a Constituição de 1988. A formulação em saúde pública é responsável também por sua trajetória internacional, da qual se destacam os 12 anos em que foi pesquisadora visitante no Harvard New Diseases Group e o título de Takemi Fellow na Universidade de Harvard.

Em comemoração aos 35 anos do Takemi Program in International Health da Universidade de Harvard, programa que debate soluções para a saúde pública global, a Associação Médica do Japão (JMA, na sigla em inglês), em colaboração com a Universidade de Harvard, organiza em Tóquio, nos dias 17 e 18 de fevereiro, simpósio cujo tema central é “acesso universal à saúde”.

Cristina preparou, para subsidiar os debates que serão realizados em um grupo de discussão no evento, um texto sobre as arboviroses que têm dominado a pauta de saúde pública no Brasil, como febre amarela, dengue, zika e chikungunya, além de outras doenças emergentes e reemergentes e os desafios para o SUS. Este texto, após as discussões, será submetido para publicação na revista Health Systems & Reform.

“A minha participação se dá na reflexão sobre os desafios que as doenças emergentes e reemergentes, como zika, dengue, febre amarela, Aids, influenza e outras colocam para as estratégias de acesso universal à saúde nos países em desenvolvimento. Esta questão vem sendo trabalhada por mim, pelo Dr. Akira e pelo Dr. Reinaldo (Akira Homma e Reinaldo de Menezes, respectivamente assessor científico sênior e consultor científico de Bio-Manguinhos) nos vários artigos que estamos elaborando sobre o tema”, afirma Cristina.

De acordo com Cristina, sua abordagem será com “perspectiva eco-social e antropológica”, e o foco de sua participação em grupo de discussão será Acesso universal no SUS: desafios para enfrentamento das arboviroses.

“Os debates focam não apenas a assistência médica, mas os desafios estruturantes de um sistema de saúde. No nosso caso será importante aprofundar a abordagem de para onde caminha nosso Sistema Único de Saúde (SUS)”, completou.

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