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Fiocruz desenvolve novo biomarcador para detecção de esteatose hepática


16/10/2017

Fonte: INI/Fiocruz

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Desenvolver uma ferramenta alternativa para detecção de esteatose hepática (doença caracterizada pelo acúmulo de gordura no fígado) através de parâmetros clínicos e laboratoriais evitando a necessidade de realização de uma ultrassonografia ou biópsia do fígado, esse era o objetivo do estudo coordenado pelo pesquisador do Instituto Nacional de Infectologia (INI/Fiocruz), Hugo Perazzo, que resultou na criação do biomarcador Steato-ELSA. A pesquisa, premiada como melhor trabalho de hepatologia clínica (Premio Figueiredo Mendes), no 23º Congresso Brasileiro de Hepatologia, mês passado, reuniu pesquisadores da Fiocruz, Ufes e USP no âmbito do ELSA Brasil (Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto), resultando em um teste desenhado exclusivamente para atender às especificidades da população brasileira.

O trabalho, inédito no país, pode trazer inúmeros ganhos para o SUS, uma vez que permitirá saber a real dimensão da presença de esteatose hepática da população brasileira com um custo baixo, já que o Steato-ELSA funciona aplicando uma fórmula matemática utilizando as informações de saúde da pessoa examinada. Além de Hugo Perazzo (INI/Fiocruz), a pesquisa contou com a participação dos pesquisadores Dora Chor (Ensp/Fiocruz), José Geraldo Mill (UFES), Isabela Benseñor (USP), Antônio Pacheco (Procc/Fiocruz), Maria de Jesus Mendes da Fonseca (Ensp/Fiocruz), Rosane Härter Griep (IOC/Fiocruz) e Paulo Lotufo (USP).

Para entender melhor o que é a esteatose hepática, suas consequências para a saúde e a proposta do Steato-ELSA, leia a entrevista com Hugo Perazzo no site do INI.

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