O arquivo da Casa de Oswaldo Cruz oferece ao público a consulta a vários periódicos de grande importância para a história da ciência e da saúde pública no Brasil. São documentos textuais, fotografias, filmes, além de documentos pessoais de cientistas e de outras instituições das áreas de atuação da Fiocruz. Considerados de interesse permanente, alguns estão em processo de digitalização.
A exposição virtual Construção do Castelo de Manguinhos [1], alguns documentos de referência, como o Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística [2], a Legislação Arquivística Brasileira [3] e o arquivo pessoal do cientista Arthur Neiva [4] também integram o arquivo. Há numerosos outros títulos, como Memória e história da hanseníase no Brasil através de seus depoentes (1960 – 2000) [5] e o Inventário dos documentos das coleções científicas [6].
A descrição dos itens pode ser consultada on-line [7], por meio da Base Arch – repositório de informações sobre o acervo arquivístico da Fundação, criado em software livre para a automação da descrição dos documentos. Como nem todos os materiais estão digitalizados, as pesquisas são realizadas mediante agendamento na sala de consultas.
Desafio é digitalizar documentos
“Nosso maior desafio é oferecer novos documentos digitalizados. Atualmente temos um projeto para converter para o formato digital um acervo de 6,7 mil negativos de vidro. São fotografias realizadas por profissionais do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), que refletem fatos relativos à história da ciência, como a evolução urbana do Rio de Janeiro. Essas imagens são muito importantes por sua raridade e qualidade”, diz a chefe do Departamento de Arquivo e Documentação, Maria Conceição Castro, que completa: “O Fundo Oswaldo Cruz [8] é um exemplo do que já passou pelo processo de cópia digital e que será inserido gradativamente na Base de Dados Arch”.
Os fundos Carlos Chagas [9] e Carlos Chagas Filho [10] podem ser consultados on-line. “Outros fundos passarão pelo processo de cópia digital e grande parte do acervo estará disponível on-line”, ressalta Maria da Conceição.
Saiba mais no site [7] do Arquivo da COC.