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Seminário debate a prevenção de arboviroses

Dois mosquitos do tipo aedes

13/12/2018

Por: Lucas Rocha (IOC/Fiocruz)

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Estação marcada por chuvas intensas e temperatura elevada, o verão começa no dia 21 de dezembro. O período apresenta condições climáticas favoráveis ao desenvolvimento e acelerada proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da zika, dengue e chikungunya. O tema será discutido no Seminário Nacional Estratégias de vigilância e controle para dengue, zika e chikungunya em cidades endêmicas brasileiras, promovido pelo Projeto ArboAlvo, liderado pelo Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) e pelo Programa de Computação Científica da Fiocruz (PROCC). O encontro acontece no dia 17 de dezembro, das 8h30 às 17h, no Salão Internacional da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz), na sede da Fundação, em Manguinhos, no Rio de Janeiro (Rua Leopoldo Bulhões, 1.480). As atividades do período da manhã serão abertas ao público. Podem participar pesquisadores, estudantes e profissionais que atuam na área, não há necessidade de inscrição prévia. Já as atividades da parte da tarde são destinadas aos gestores públicos e integrantes do projeto.

Coordenado pelas pesquisadoras Nildimar Honório, do Laboratório de Mosquitos Transmissores de Hematozoários do IOC, e Marília Carvalho, do PROCC, o Projeto ArboAlvo busca desenvolver uma metodologia para a estratificação de áreas de risco de transmissão dos vírus dengue, zika e chikungunya, com base em parâmetros epidemiológicos, entomológicos, ambientais e sociodemográficos em cidades com registro habitual de casos. A estratégia visa subsidiar gestores e técnicos locais no direcionamento das ações de controle. “O seminário tem como objetivo central aprimorar a comunicação entre os gestores municipais e pesquisadores do ArboAlvo, a fim de fortalecer a vigilância e o controle dessas arboviroses, com a produção de dados e informações de qualidade que subsidiem os processos de trabalho locais”, destacou Nildimar. Também participam da organização do evento os pesquisadores Paulo Roberto de Abreu Bruno, da Ensp, e Bianca Borges, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz).

A programação contará com palestras com a participação de representantes das secretarias municipais de saúde de quatro capitais onde são desenvolvidas ações do Projeto: Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Natal (RN) e Campo Grande (MS). 

O Projeto ArboAlvo é financiado pelo Ministério da Saúde e conta com a participação de pesquisadores do IOC, PROCC, Ensp, EPSJV, Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde (ICICT/Fiocruz) e da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Os pesquisadores Paulo Chagastelles Sabroza, da Ensp, e Christovam Barcellos, do Icict, atuam como consultores científicos do projeto.

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