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Peça ‘A Vida de Galileu’ é atração neste sábado na Fiocruz

Atores dentro do castelo da Fiocruz

27/10/2017

Fonte: Museu da Vida/Fiocruz

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Um homem que adorava observar o céu, desafiou a Igreja Católica e acabou enfrentando a Santa Inquisição. Baseada no texto homônimo do dramaturgo Bertolt Brecht, a peça A vida de Galileu está em cartaz na Tenda da Ciência Virgínia Schall e tem entrada gratuita.

Matemático, astrônomo e físico italiano nascido em 1564, Galileu, decidido a explorar aspectos desconhecidos do Universo, construiu um telescópio em 1609 com mais capacidade do que os que existiam à época. Manchas solares e os satélites de Júpiter são algumas de suas descobertas. Galileu defendeu a teoria heliocêntrica de Copérnico, segundo a qual o Sol é o centro do Universo e não a Terra, o que o fez ser perseguido pela Igreja Católica. Para fugir da fogueira, teve que negar aquilo em que acreditava.

No palco, música e humor são alguns elementos que agitam a peça. “A ciência e o teatro precisam dos jovens: a juventude tem a mudança nos seus hormônios. Essa peça une arte e ciência e isso já vale a aventura de abrir o pano”, afirma Daniel Herz, diretor geral da peça.

A encenação na Tenda da Ciência associa a questão do autoritarismo com o episódio que ficou conhecido como Massacre de Manguinhos, quando dez cientistas da Fiocruz tiveram seus direitos políticos cassados e foram forçadamente aposentados durante a ditadura militar. Os cientistas foram proibidos de entrar em seus laboratórios e muito de suas pesquisam foram paralisadas.

“O texto de Brecht traz uma reflexão sobre a relação entre ciência e sociedade e mostra o compromisso do cientista com a humanidade. Além disso, a história explora o que pode acontecer com a ciência em regimes autoritários”, explica Wanda Hamilton, cientista social, atriz do Museu da Vida e uma das responsáveis pela adaptação do texto original.

A peça discute a relação dos cientistas com a sustentação do autoritarismo ou da democracia e liberdade dentro da sociedade e ainda levanta a seguinte questão: por que o cientista deve se aproximar da população? Só conferindo pessoalmente para saber qual é o desfecho dessa história.

Horários
2º semestre de 2017
Terças e quartas, às 10h30 e 13h30 | Sábado, 28 de outubro, às 11h
Classificação etária: 13 anos

Ficha técnica
Direção geral - Daniel Herz
Direção - Daniel Herz e João Marcelo Pallottino
Diretor assistente - Clarissa Kahane
Tradução - Roberto Schwarz
Adaptação do texto – Daniel Herz, Diego Vaz Bevilaqua, Letícia Guimarães e Wanda Hamilton
Consultoria científica - Paulo Henrique Colonese
Elenco - Andressa Lameu, Carol Santaroni, Diego Abreu, Ingra da Rosa, Letícia Guimarães, Pablo Aguilar, Pablo Paleólogo, Roberto Rodrigues e Sérgio Kauffmann
Direção musical e trilha sonora - Leandro Castilho
Cenário - Fernando Mello da Costa
Figurino - Carla Ferraz
Luz - Aurélio de Simoni
Operação de Luz: Lívia Ataíde
Operação de multimídia: Rafael Silvestre
Direção de movimento - Janice Botelho
Programação visual - Alana Moreira
Produção executiva - Mariluci Nascimento
Direção de produção - Geraldo Casadei

Acesse o programa da peça.

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