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Informe Monkeypox é apresentado ao CD


05/10/2022

Gustavo Mendelsohn de Carvalho (CCS)

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O coordenador de Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência, Rivaldo Venâncio, informou que vem se registrando uma diminuição paulatina da média móvel dos casos confirmados da doença no mundo, cerca de 70 mil casos no período analisado. No entanto, ele ponderou. “Nas Américas não é bem assim. Quase metade desses casos está nos EUA. No Brasil, são aproximadamente 8 mil, levando em conta que nos últimos dias não tem sido possível fazer diagnósticos por falta  de insumos”. 

Rivaldo fez questão de valorizar o papel de pesquisadores e trabalhadores da  saúde no enfrentamento da Monkeypox, citando o Laboratório de Enterovírus do Instituto Oswaldo Cruz (IOC); a Unidade de Apoio Diagnóstico (Unadig) - responsável por 90% dos exames realizados no país; o Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia); o Instituto Nacional de Infectologia (INI); e o Laboratório de Tecnologia Diagnóstica (Lated/Bio-Manguinhos). 

A diretora do INI, Valdiléa Veloso, complementou o informe, revelando que 306 casos confirmados e outros 96 suspeitos já foram atendidos no Instituto, que é referência no Rio de Janeiro e participa do Centro de Operações de Emergências do Ministério da Saúde. “Em muitos estados brasileiros, a lista de espera para confirmação de diagnóstico é superior à de casos confirmados”, informou. O diretor de Bio-Manguinhos, Mauricio Zuma, informou que dois kits de diagnósticos desenvolvidos pela unidade foram registrados na Anvisa, e que aguardam a validação. “É um processo complexo e demorado, mas teremos condições de produzir 80 mil unidades por dia”, afirmou. 

*Imagem: CDC

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