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III Encontro de Biossegurança e Bioproteção promove debate na Fiocruz


18/11/2019

Cristiane Boar | VPPCB

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A  Comissão Técnica de Biossegurança e Bioproteção (CTBio-Fiocruz), vinculada à Vice-Presidência de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB), realizou nos dias 29 e 30 de outubro, no Museu da Vida, o III Encontro de Biossegurança e Bioproteção, que contou com a participação de representantes do Ministério da Saúde (MS), da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), entre outros, que expuseram temas específicos das áreas, promovendo o debate e o intercâmbio de conhecimento sobre Biossegurança e Bioproteção na Fiocruz.

A mesa de abertura teve a participação do Vice-Presidente de Gestão e Desenvolvimento Institucional (VPGDI), Mário Moreira, Wim Degrave, Coordenador da CTBio, Tania Maria Peixoto Fonseca- Assessora Técnica da Vigilância em Saúde e Laboratórios de Referência e Valcler Rangel Fernandes, Chefe de Gabinete da Presidência. No segundo dia o encarregado de abrir as discussões foi o vice-presidente de Pesquisa e Coleções Biológicas (VPPCB) Rodrigo Correa que abriu as discussões sobre a política institucional em Biossegurança e Bioproteção que promovem a harmonização de práticas, informações, protocolos e documentos.

No início do encontro, Wim Degrave ressaltou que o assunto é uma preocupação de muitas pessoas na Fiocruz e em outros órgãos “nosso trabalho é melhorar a biossegurança e a bioproteção na instituição e não temos que ver apenas a parte dos laboratórios, o impacto também é na segurança do trabalho e na gestão da qualidade". 

O Vice-presidente Mário Moreira (VPGDI) destacou a importância de “ver a comunidade mobilizada neste tema que deve ser tratado com prioridade, inclusive no esforço orçamentário para garantir a sustentabilidade das atividades.” 
As condições de infraestrutura e a necessidade de modernização foram mencionados.

Para Tania Fonseca a estratégia de recuperação dos laboratórios é essencial. “Temos um parque tecnológico com muito potencial que precisa de investimento que permite parcerias institucionais.” 

A harmonização do trabalho da Fiocruz é central como relatou Valcler Rangel. “Temos que aproveitar a comemoração dos 120 anos em 2020 e tentar capilarizar as questões debatidas nesse evento ao que se refere ao conjunto e ao volume de serviços que oferecemos. Essa responsabilidade é para dentro e para fora da Fundação.”

No segundo dia do encontro cada unidade da Fiocruz apresentou sua estruturação e ações que desenvolvem sobre biossegurança e bioproteção, como: auditorias, registro das atividades, frequência das reuniões, número de projetos submetidos ativos e suspensos temporariamente a CTNBio, quantidade de áreas credenciadas pela CTNBio e atividades realizadas referente a segurança do trabalho, dentre outros.

Para Rodrigo Correa (VPPCB) o papel da Fiocruz é fortalecer o assunto de biossegurança e bioproteção, encontrando sempre soluções para as demandas com o cumprimento da legislação pertinente.  “As ações voltadas para a prevenção nas atividades de pesquisa, desenvolvimento tecnológico e inovação, estão diretamente ligadas ao serviço que prestamos para a população e esse encontro da CTBio nos permite saber como os trabalhos estão sendo desenvolvidos, explicou. 

Ao final do encontro foi aberta discussão com os representantes do Ministério da Saúde, e membros da Comissão Técnica de Biossegurança e Bioproteção da Fiocruz e foram feitos alguns apontamentos e encaminhamentos para serem trabalhados ao longo do ano, buscando uma padronização nas ações de Biossegurança e Bioproteção em todas as unidades da Fiocruz.
 

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