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CST/Cogepe participa de ciclo de palestras sobre Covid-19 em parceria com EPSJV e Emater-Rio


04/02/2021

Ascom/Cogepe e Ascom/EPSJV

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A Coordenação de Saúde do Trabalhador (CST/Cogepe), em mais uma ação de enfrentamento à Covid-19, organizou um ciclo de oficinas sobre procedimentos de biossegurança, comunicação e vigilância em saúde para prevenção da transmissão do novo Coronavírus com ênfase no contexto rural para extensionistas da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do estado do Rio de Janeiro (Emater-Rio). A iniciativa, que aconteceu em dezembro de 2020, foi realizada por meio de reuniões virtuais e contou, também, com a organização, da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz) e com o apoio da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (Seappa-RJ) e a participação do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Ação Especializada em Meio Ambiente (Gaema/MPRJ).

O Núcleo de Alimentação, Saúde e Ambiente (Nasa/CST), participou com oficinas sobre ‘Prevenção e promoção da saúde em tempos de pandemia’, ‘Biossegurança e Vigilância em Saúde’ e ‘Comunicação promotora de saúde’. “O ciclo de oficinas foi algo inovador. Nós utilizamos a metodologia problematizadora de análise crítica dos fatores de risco da transmissão do novo Coronavírus a partir dos processos de trabalho, então, a cada encontro, discutia-se sobre a temática do dia e ao final, disparávamos questões norteadoras para os grupos, que trabalhavam durante a semana para uma apresentação que aconteceria na aula seguinte, quando teríamos uma discussão sobre o tema, proporcionando aos participantes protagonismo em suas narrativas”, enfatizou Wanessa Natividade, chefe do Nasa.

Para a Coordenadora da CST, Sônia Gertner, foi muito gratificante o fortalecimento da parceria com a EPSJV e Emater-Rio, pois tornou possível o compartilhamento de orientações estratégicas de promoção da saúde e preservação da vida diante o enfrentamento da Covid-19, além de permitir que os participantes das oficinas dividissem suas rotinas de trabalho e o impacto que a doença causou. “Essa troca de experiências e saberes permite um aperfeiçoamento das ações que já estão sendo realizadas pela Fiocruz, possibilitando um olhar mais cuidadoso para esse público específico de produtores rurais e populações do campo”, destacou Sônia Gertner.

Na visão do presidente da Emater-Rio, Marcelo Costa, o ciclo de oficinas foi muito importante para facilitar a disseminação de informações junto aos produtores e comunidades rurais, além dos técnicos da Emater-Rio, que facilitam ainda mais com a multiplicação das informações. Marcelo conta que a ideia de promover as oficinas surgiu a partir de uma necessidade identificada no Centro de Abastecimento do Estado do Rio de Janeiro, o Ceasa de Irajá, para garantir a qualidade dos produtos da agropecuária para o consumidor. “Esse trabalho vem sendo feito em todas as cadeias de produção do estado do Rio, pensando em todos os pontos onde há vulnerabilidade. Tudo tem sido pensado com a experiência dos técnicos da Emater-Rio e com a expertise da Fiocruz em biossegurança”, salientou.

O evento reuniu 88 profissionais, em quatro oficinas, que tiveram o objetivo de capacitar técnicos da Emater-Rio para ação em campo nos cenários pandêmicos e pós-pandêmicos; promover o diálogo entre agricultores do Rio de Janeiro sobre a segurança alimentar e nutricional e a geração de renda; mobilizar redes territoriais e agregar atores-chave da assistência técnica e extensão rural, da saúde, da rede pública de ensino e de agentes sociais, além de avaliar a viabilidade de continuidade da parceria interinstitucional em um processo de educação permanente e formação técnica nesse cenário.

 

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