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Confoa 2020 debate políticas e práticas de Ciência Aberta


17/11/2017

Por Flávia Lobato (Portal de Periódicos Fiocruz)*

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Até 8 de outubro acontece a 11ª Conferência Luso-Brasileira de Ciência Aberta (Confoa 2020), que reúne representantes da comunidade científica do Brasil e de Portugal. Durante o evento, cerca de 500 participantes compartilham conhecimentos, estudos e práticas sobre pesquisa, desenvolvimento, gestão de serviços, assim como experiências na definição de políticas relacionadas ao acesso aberto e a ciência aberta. Os interessados podem acompanhar o evento online, sempre a partir das 9h30, com programação durante todo o dia. Ainda é possível se inscrever nas atividades. O evento debate temas como preprints, repositórios, financiamento à pesquisa, governo aberto e educação aberta. Acesse o programa, saiba mais e participe!

Nesse contexto, o Portal de Periódicos Fiocruz traz cinco artigos sobre o tema, publicados pela Revista Eletrônica de Comunicação, Informação e Inovação em Saúde (Reciis)Acesse no fim desta matéria.

Confoa: evento se consolida e segue abrindo novas frentes de cooperação internacional

A Confoa 2020 é organizada pelo Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), a Fundação para a Ciência e a Tecnologia de Portugal (FCT) e a Universidade do Minho.

Na abertura do encontro, o reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro, agradeceu o empenho de toda a comunidade envolvida na realização da conferência deste ano (totalmente online). Segundo ele, o trabalho mostra que, ao longo de mais de uma década, a iniciativa preserva sua vitalidade, calcada na colaboração entre instituições brasileiras e portuguesas.

Neste sentido, ele destacou alguns momentos marcantes da cooperação internacional ao longo desses anos, que permitiram importantes saltos qualitativos para ambos os países. “Nossa experiência reforça esta convicção. Foi o que aconteceu com o projeto do repositório científico de acesso aberto em Portugal, com início em 2008. Foi também o que ocorreu na cooperação da Universidade do Minho, como o Ibict, a Universidade de São Paulo (USP), Universidade Federal da Bahia (UFBA) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), que vem nos permitindo alicerçar diversas iniciativas em prol da ciência aberta. Por fim, destaco também o estabelecimento do OpenAire”, afirmou.

Agência de fomento de Portugal é reconhecida pela Comissão Europeia pela implantação de políticas inovadoras

Em seguida, a presidente da FCT (a agência pública de apoio e financiamento à pesquisa, em ciência, tecnologia e inovação em Portugal) falou sobre a trajetória da Fundação em defesa da disponibilização dos resultados de pesquisa científica, através da internet, de forma aberta, livre e sem custos aos pesquisadores. “As políticas da FCT entraram em vigor em 5 de maio de 2014, e englobam regras e recomendações para o acesso livre e online a publicações sujeitas a revisão por pares, assim como aos dados que resultam de pesquisas financiadas pela agência”, disse Helena Pereira.

Além disso, ela destacou a importância dos repositórios em acesso aberto, referindo-se à política inovadora de ciência aberta em Portugal, que foi reconhecida pela Comissão Europeia como um componente fundamental para o desenvolvimento da área de pesquisa.

Por sua vez, a diretora do Ibict, Cecília Leite, mencionou o legado da conferência para o avanço do conhecimento. “Hoje, a Confoa é um dos eventos principais da área. Dessa forma, estreitamos os laços entre Brasil e Portugal a partir do acesso aberto. A ciência aberta é instrumento essencial para enfrentar os desafios que hoje a ciência nos apresenta”.

Para saber mais, acesse os artigos publicados pela Reciis:

1. A construção do Plano de Dados Abertos de uma organização pública de Pesquisa e Desenvolvimento e o desafio de uma Ciência Agropecuária Aberta (vol. 11, nov/2017)

2. Comunicação científica sob o espectro da Ciência Aberta: um modelo conceitual contemporâneo (vol. 11, nov/2017)

3. Percepção do pesquisador português em neurociências quanto ao compartilhamento de dados de pesquisa em repositórios (vol. 11, nov/2017)

4. Os desafios de dados de pesquisa abertos (vol. 10, n. 3, jul-set/2016)

5. Dados abertos de pesquisa: ampliando o conceito de acesso livre (vol. 11, n. 2, jun/2014)

*Com informações do Ibict.

 

 

 

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