Uma das iniciativas de destaque da Fiocruz Ceará é a Rede Nordeste de Formação em Saúde da Família (Renasf), que reúne instituições de ensino superior, escolas técnicas, conselhos de saúde e secretarias estaduais e municipais de Educação, Saúde e Ciência e Tecnologia.
Foi por meio da Renasf que nasceu o Mestrado Profissional em Saúde da Família, dedicado exclusivamente aos profissionais de diferentes formações que já atuam na Atenção Primária à Saúde. O curso ocorre de forma descentralizada, ou seja, envolve a participação de nove entidades que compõem a rede, distribuídas em cinco estados do Nordeste brasileiro.
A Fiocruz Ceará também participa do Mestrado Profissional em Saúde da Família (PROFSAÚDE), um programa nacional constituído por 19 entidades. Seu proponente é a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), e suas vagas são destinadas exclusivamente a profissionais médicos.
O braço da Fundação no Ceará desenvolve, ainda, várias pesquisas que buscam avaliar a Atenção Primária à Saúde. São estudos que investigam, por exemplo, a atuação das equipes da Estratégia Saúde da Família em territórios que sofrem impacto de grandes empreendimentos industriais; as práticas profissionais e outros aspectos específicos na rotina da atenção primária; a influência de programas como o Mais Médicos e o Bolsa Família no bem-estar da população.
Outra frente de atuação no campo da Saúde da Família está inserida no projeto de “municípios-laboratório”. A ideia é realizar pesquisas aplicadas e implantar novos métodos, processos e tecnologias no campo da saúde. O projeto também estimula a divulgação e o compartilhamento de experiências bem-sucedidas, fazendo com que estas sejam replicadas em outras regiões.
O impacto das ações da ESF é decisivo para a qualidade da saúde no estado, que sofre com a estiagem e tem cerca de 75% de sua população dependente exclusivamente do SUS. O Ceará é pioneiro no Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e no Programa Saúde da Família (PSF). A cobertura estadual deste saltou de 17,95%, em 1998, para 80,59% em setembro de 2016.
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