Esta coletânea de textos organizada por Sonia Fleury retoma o debate sobre a Reforma Sanitária quando o Sistema Único de Saúde (SUS) completa 30 anos. Teoria da Reforma Sanitária – diálogos críticos cumpre sua proposta: provoca a discussão e busca entender os caminhos trilhados a partir da conquista da incorporação do direito universal à saúde na Constituição de 1988, sem que tenha havido a necessária radicalização da democracia. Num esforço de superar a fragmentação da produção na área da saúde coletiva, autores de formações diversas foram convidados ao debate.
Homens, brancos, médicos ou filhos de médicos, fazendeiros ou famílias de políticos tradicionais no local: se este era o perfil costumeiro dos secretários municipais de saúde, pode-se dizer que os efeitos da democratização se fazem notar. Já é significativa a participação de mulheres, negros e não médicos à frente das pastas da saúde, especialmente em municípios de menor porte.
Trata do sistema de instituições jurídicas e políticas de proteção social, com o objetivo central de apresentar ao leitor o padrão latino-americano de Seguridade Social, analisando suas origens, forma e tendências de desenvolvimento. A autora não se furta à polêmica: aceita o desafio acadêmico de construir um ponto de vista teórico com força suficiente para enfrentar os inevitáveis - e, para o debate, instigantes - questionamentos.