Apoiado em vasta bibliografia, bem como em atas e registros da câmara municipal e textos da imprensa, o autor estuda a chegada do higienismo a São Paulo, no início do século 19. Analisa como a mesma cidade poderia ser considerada extremamente limpa por um agrupamento social, enquanto eram mantidos locais imundos, destinados aos pobres e escravizados, cuja subnutrição e exposição a doenças contagiosas lhes encurtavam a vida, por mais irracional que fosse perder prematuramente uma "propriedade" (como eram os escravos) por descuido.