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Seminário internacional debate estratégia inovadora de combate ao mosquito da dengue


21/07/2014

Por: Vinicius Ferreira / Instituto Oswaldo Cruz

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Para apresentar os resultados de um projeto inovador que utiliza a bactéria Wolbachia para bloquear a transmissão da dengue pelo mosquito Aedes aegypti de forma natural e autossustentável, o Seminário Internacional dos Programas de Pós-graduação Stricto sensu em Biologia Parasitária e Biologia Computacional e Sistemas do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) recebe os pesquisadores Scott O'Neill, coordenador do Programa Internacional Eliminate Dengue: Our Challenge, e Luciano Moreira, pesquisador da Fiocruz-Minas e coordenador do Projeto Eliminar a Dengue: Desafio Brasil. O encontro será realizado na próxima sexta-feira (25/7), no auditório Emmanuel Dias do Pavilhão Arthur Neiva, no campus da Fiocruz, em Manguinhos (Av. Brasil, 4365), às 10h.

O Programa Eliminate Dengue: Our Challenge (Eliminar a Dengue: Nosso Desafio, em tradução livre) é uma iniciativa sem fins lucrativos em andamento em seis países: Austrália, Vietnã, Indonésia, China, Colômbia e Brasil. Recentemente, o projeto foi contemplado com o prêmio Australian Infectious Diseases Research Centre Eureka Prize for Infectious Diseases Research 2013. Considerado um "Oscar da Ciência", a honraria concedida pelo Australian Museum reconhece iniciativas de excelência nos campos da pesquisa e inovação.

Bactéria do bem

Com a palestra On the use of Wolbachia as a innovative tool to control vector-borne diseases, Scott vai abordar como essa bactéria do bem pode ser utilizada como uma ferramenta adicional para o controle de doenças como malária, febre amarela, chikungunya e, principalmente, dengue.

Já Luciano Moreira ministrará a palestra Avanços e desafios do Projeto Eliminar a Dengue no Brasil. Pesquisador do Centro de Pesquisas René Rachou, unidade da Fiocruz em Minas Gerais, Luciano integra, desde o início, a equipe que descobriu a capacidade da Wolbachia em bloquear a transmissão do vírus dengue pelo mosquito.

Atualmente, equipes de entomologia e de relações com a comunidade atuam em quatro localidades nas cidades do Rio de Janeiro e em Niterói. Os bairros de Vila Valqueire, Urca, Tubiacanga e Jurujuba participam de estudos para a realização de futuros testes de campo, com a liberação de mosquitos com Wolbachia. Clique aqui e veja um especial sobre o projeto.

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