Luta pela moradia no Brasil é destaque na nova edição da revista Poli

A edição mais recente da revista Poli, disponível on-line, traz uma discussão sobre o déficit habitacional e a luta pela moradia adequada no Brasil. Engana-se quem pensa que o déficit diz respeito apenas à ausência de habitação. O conceito vale também para precariedade nos modos de morar, para a incapacidade de exercer escolha sobre as condições de moradia, e para a lógica habitacional regida pelo mercado, que determina os valores inalcançáveis de aquisição e aluguel de imóveis para a maioria da população brasileira. Segundo a publicação, há tanto pessoas sem imóveis quanto imóveis sem pessoas, numa contrariedade que revela o quanto as políticas assistenciais são preteridas diante das relações econômicas no país.

Os megaeventos esportivos como a Copa do Mundo ainda são abordados, a partir de seus impactos, nesta edição: na seção "Livros", com a resenha da publicação Brasil em Jogo; no "Almanaque", que traz um balanço da Copa em forma de placar; e na seção "Dicionário", que discute a noção de voluntariado a partir da experiência promovida pela Fifa no Brasil.

Os temas de interesse específico da revista também aparecem nesta edição, desta vez com uma reportagem sobre a atuação crescente da maior empresa privada do setor no mundo, a Anahguera-Kroton, na educação profissional brasileira. E duas matérias trazem discussões sobre a saúde e o trabalho: uma que dá sequência à série sobre os 50 anos do golpe militar, analisando o projeto de saúde implantado pela ditadura e outra sobre as lutas por valorização dos Agentes Comunitários de Saúde e Combate de Endemias, após a aprovação de seu piso salarial.

Leia a edição completa da Poli 35.