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Fiocruz investe na digitalização para ampliar acesso ao seu patrimônio


16/01/2015

Por Graça Portela/Icict

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Com o objetivo de estabelecer políticas e infraestrutura para ampliação ao acesso e para a preservação e gestão do patrimônio científico e cultural na Fiocruz, com base na conservação preventiva, na conservação integrada, na gestão de riscos, na educação patrimonial, na pesquisa e no desenvolvimento tecnológico, foi lançado no dia 17 de dezembro último o Preservo: Complexo de Acervos da Fiocruz, projeto da Fundação que, com o apoio do BNDES, irá modernizar toda a infraestrutura de acesso e guarda ao extenso patrimônio da instituição. O Preservo é uma parceria entre o Icict, a Casa de Oswaldo Cruz (COC) e o Instituto Oswaldo Cruz (IOC).

Coleções biológicas da Fiocruz serão digitalizadas e disponibilizadas para consulta e estudo online
(Foto: Rodrigo Méxas / Ascom IOC)

O projeto tem prazo estimado de até 40 meses e valor orçado em R$ 5 milhões. Deste total, o BNDES já liberou 54% – R$ 2,7 milhões – para dar partida aos primeiros serviços a serem realizados. O restante será disponibilizado ao longo dos próximos três anos e quatro meses, durante a execução do projeto. Segundo informações da Agência Fiocruz, serão contemplados os acervos que incluem além de obras bibliográficas, coleções zoológicas e microscopia virtual.

O Icict estará presente em duas frentes no Preservo. A primeira será capitaneada pela Biblioteca de Manguinhos, que terá como coordenadora do acervo bibliográfico Mônica Garcia. Para ela, o projeto “é de grande importância para o Instituto, pois permitirá preservar o acervo e disseminar o conhecimento de forma mais ampla, e é de grande importância para garantir a missão do Icict", afirma.

Mônica Garcia, que também é coordenadora da Gestão de Acervos do Icict, cita o caso da Biblioteca de Manguinhos que possui “um acervo raro, especial e com muitos itens únicos no Brasil”, e que é composto de publicações como a obra de Willem Piso – Historia Naturallis Brasiliae – datada de 1648. “O projeto do BNDES nos possibilitará preservar o acervo e ampliar o acesso, permitindo que o mundo conheça esta riqueza. Este projeto também irá potencializar o Laboratório de Digitalização do Serviço de Multimeios através de equipamentos de ponta”, relata.

Aposta no futuro

A segunda frente onde o projeto da Fiocruz será desenvolvido conta com o apoio e o know-how do Serviço de Multimeios, que fará a digitalização em seu Laboratório Digital – o LabDigital.

O Multimeios cada vez mais se projeta como um serviço de ponta, alinhando pesquisa e desenvolvimento de produtos voltados ao meio digital e à saúde. Em entrevista ao site do Icict, o coordenador Mauro Campello fala sobre alguns projetos desenvolvidos pelo setor como a parceria com a Anvisa, o Fiocruz Imagens, o trabalho feito pelo Laboratório de Digitalização de Obras Raras,  o acervo de obras raras e, é claro, o serviço que será feito no Projeto Preservo.

Leia a entrevista com Mauro Campello.

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