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Em entrevista para a EPSJV, Cintia Teixeira fala sobre os problemas na rede de saúde pública


19/07/2017

Por: André Antunes (EPSJV/Fiocruz)

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Fechamento de clínicas, demissão de funcionários, precarização das condições de trabalho e do atendimento à população: esse é o cenário atual da rede federal de saúde. Os seis hospitais e três institutos federais localizados no Rio de Janeiro, que abrigam centros de referência nacional para diversos procedimentos de alta complexidade no SUS, enfrentam hoje os efeitos de uma crise que se agudizou a partir do aumento da demanda por atendimento em função da crise financeira do estado, que atingiu os serviços de saúde.

Contribui para esse cenário, o anúncio feito pelo Ministério da Saúde no final de junho, de um plano de reestruturação da rede federal. O plano, que segundo o ministro Ricardo Barros visa melhorar a gestão dos recursos aplicados na rede por meio de uma “especialização” de cada unidade na área em que mais atende, conta com a consultoria de uma instituição privada, o Hospital Sírio-Libanês, contratado através do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). Entretanto, para os integrantes da Frente em Defesa dos Hospitais e Institutos Federais do Rio de Janeiro, criada no último dia 10 e julho e composta pelo movimento sindical, parlamentares, movimentos sociais e entidades de classe, entre outros, a reestruturação deve significar o sucateamento da rede e a imposição de uma lógica empresarial na gestão dos hospitais e institutos federais.

Em entrevista para a Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), Cintia Teixeira, da CSP-Conlutas e integrante do Comando de Mobilização da Saúde Federal, que compõe a Frente, explica por que, ao contrário do que vem defendendo o governo federal, o plano de reestruturação da rede federal deve piorar ainda mais a qualidade do atendimento prestado pelos serviços públicos de saúde no Rio de Janeiro e trazer prejuízos ao SUS de uma forma geral.

Leia a entrevista.

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