Debate na Ensp aborda a crise no abastecimento de água na Região Sudeste

A falta de água em algumas regiões brasileiras é um problema real e antigo, o Nordeste do País, por exemplo, sofre com ela há muitos anos. Atualmente, a crise hídrica vem assombrando também a Região Sudeste. São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro são os três estados mais atingidos pela crise no abastecimento de água. Em São Paulo, a situação é ainda pior, desde que o nível do Sistema Cantareira - que abastece cerca de 6,5 milhões de pessoas na capital - começou a baixar gradativamente. Mas será que a crise no abastecimento de água é um problema ambiental ou de gestão? Para entender a questão, o primeiro Centro de Estudos da Ensp em 2015 debaterá a crise no abastecimento de água. A atividade está marcada para o dia 4/3, a partir das 13h30, no salão Internacional da Escola. Não há necessidade de inscrição prévia.

O Ceensp contará com a participação da pesquisadora do Departamento de Saneamento e Saúde Ambiental da Ensp, Bianca Dieile, da professora da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ana Lucia Nogueira de Paula Britto e do representando do Conselho Estadual de Recursos Hídricos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Décio Tubbs Filho, para debater a questão.

Sobre o Centro de Estudos da Ensp

O Centro de Estudos Miguel Murat da Ensp (Ceensp) é um espaço de atualização científica, com a troca permanente de experiências e conhecimentos entre pesquisadores de instituições do Brasil e de vários países, que vêm à Escola para debates com pesquisadores, alunos e demais interessados em contribuir com os diversos temas da saúde pública. O objetivo é apresentar e consolidar reflexões para a realidade de saúde pública e para o sistema de ciência e tecnologia. O Ceensp é um componente estratégico para a formação dos alunos, destinado à circulação de ideias e de diálogo com os diversos setores da saúde pública.

Em 2014, foram realizados pela Ensp quatorze centros de estudos, entre os temas em debate estiveram a formação profissional em saúde no Brasil; saúde da mulher; controle social; políticas públicas, desigualdades e relações de trabalho; abordagens complementares em gestão e avaliação; iniciação científica; doença pelo vírus Ebola; avaliação da Atenção Primária à Saúde no Brasil, entre muitos outros.